Este romance de Luís Sepúlveda apresenta a história de um gato, Zorbas, que ao começarem as férias dos seus donos, pensando nas vantagens de ter a casa só para si, se depara com uma gaivota, Kengah, que cai na sua varanda,
após ter sido apanhada por uma maré negra que a acabaria por matar. Mas, antes de morrer, faz Zorbas prometer três coisas:
Pensando que esta delirava, Zorbas procura os concelhos dos seus amigos gatos, Secretário, Sabetudo e Colonello, tentando salvá-la. Ao regressar descobrem a gaivota morta, juntamente com o seu ovo, apercebendo-se da responsabilidade e do peso de cumprir as suas promessas.
Assim, são-nos contadas as aventuras destes gatos, juntamente com o amigo Barlavento, no porto de Hamburgo, na tentativa de cumprirem as promessas. A patrtir do nascimento, os cinco gatos vão guiando Ditosa, a pequena gaivota, pela cidade, protegendo-a dos perigos iminentes, até perceberem que era hora de cumprirem a terceira promessa: ensiná-la a voar. Depois de 17 tentativas falhadas, decidem quebrar o tabu que impede os gatos de comunicar com os humanos, de modo a acocelharem-se com um poeta, inspirando-se num poema de Bernardo Atxaga, chamado As Gaivotas:
"Mas o seu pequeno coração
- que é o dos equilibristas-
Por nada suspira tanto
Como por essa chuva tonta
Que quase sempre traz vento,
Que quase sempre traz sol."
Então, nessa noite chuvosa, levam-na ao campanário de São Miguel onde a libertam e ela aprende a voar definitivamente, acabando a história com um final feliz.
Tal como podemos ver na sinopse, esta obra pode-se considerar tanto uma fábula, como uma parábola, com uma grande menssagem associada. Dela tirei duas conclusões em jeito de moral:
E porque gosto de ler...
Recomendo!
. Memorial de Convento - Jo...
. As leituras de verão que ...
. A Resistência: Ninguém po...
. O Céu Existe Mesmo - Todd...
. Ensaio Sobre a Cegueira -...
. O Novo Inquilino - Doreen...