Tendo marcado toda a humanidade, este é um testemunho da opressão que se fez sentir durante a 2ª Guerra Mundial, não apenas quanto aos receios e mortes provocados pela batalha propriamente dita, como também pelos preconceitos racistas associados às políticas nazis anti-semitas.
Estrito pela própria Anne Frank enquanto esta vivia a experiência do refúgio, este relato de mais de um ano de vida num esconderijo, dá-nos a conhecer toda a sua experiência enquanto adolescente preocupada com o seu mundo e com questões humanitárias, como a moralidade do extermínio dos judeus. Ao mesmo tempo, dá-nos conta dos problemas da sua vida pessoal, como as discussões em família, principalmente com a sua mãe, mas também o seu lado apaixonado, quando esta relata os seus amores por Peter, um jovem que também viva no abrigo.
Bastante marcante e profundo, esta é um livro que me deixa a pensar novamente nos ideais que deixei nos dois dias anteriores, com as fábulas que vos apresentei, acerca da aceitação das diferenças para a construção da paz. Será que a humanidade não aprende com estes ensinamentos que nos são deixados por estes pequenos, mas ao mesmo tempo, GRANDES Livros? Não serão as diferenças o grande motor da sociedade?
E porque gosto de ler...
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